quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Portfólio

Olá queridos e queridas!

Estou começando mais um semestre na faculdade :) Pra ser mais exata, o penúltimo! Isso mesmo... hora de começar o Trabalho de Graduação I. 
É a fase independente do curso, sem orientador. Preciso desenvolver um trabalho plástico e escrever sobre ele.
Terei apenas duas aulas por semana. Então quero, e preciso, trabalhar! 

- Me vê um estágio por favor!

Organizei parte de minha produção em um portfólio. Aí está!  Você pode olhar, pode indicar ou me contratar :) http://gularte.wix.com/flordevento  

Beijos pra vocês!


 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A uns anos atrás... Entrevista para O Jornal de Salto do Jacuí

[Que tal se eu voltasse a blogar de novo? Aí vai um achado dessa semana! As respostas não seriam as mesmas hoje... muita coisa mudou no meu jeito de falar inclusive.]

“Draw your dreams”

Giancarlo Copelli

Pâmela Gularte tem 18 anos, é natural de Cruz Alta, mas morou, praticamente, a vida toda na Capital Gaúcha da Energia Elétrica. E esse fator territorial talvez tenha interferido nas suas escolhas pessoais.

Convivendo com belas paisagens e cenários que bem poderiam estampar muitos cartões-postais, Pâmela começou a estudar Artes Visuais - Bacharelado em Desenho e Plástica - na Universidade Federal de Santa Maria em 2009, mas tem pressa. Com um ano de curso, ela começa hoje, a partir das 21 horas, a fazer o que todo artista deseja: mostrar seu trabalho.

Influenciada pelos cenários locais e os muitos fatores do cotidiano, Pâmela garante que o nervosismo "pré-primeira-exposição" não é maior que o experimentado quando mostrou seus primeiros trabalhos aos professores da universidade. Agora, chegou a vez do público.

    É o primeiro passo para a profissionalização desta aspirante a ilustradora da Casa Publicadora Brasileira, editora muito elogiada por Pâmela, e já na rota de suas aspirações futuras.



O Jornal de S. do Jacuí - Quando você percebeu que seu futuro estava nas artes?

Pâmela Gularte - Olha, eu sempre tive gosto, vocação e desejo pela arte. Sempre fui atraída para o que me enchia os olhos, para as mais variadas formas de expressão, para essa relação do que o olhar pode transmitir ao coração. Eu também gosto de música, seja cantando ou compondo. Enfim, eu acho que não dava para fugir muito disso, não havia como não acabar na arte.

O Jornal - E você está gostando?

Pâmela - Estou. Em 2008, havia uma frase na minha agenda - draw your dreams (desenhe seus sonhos) - que mexeu comigo. Isso influenciou minha decisão e acho que acertei. Eu convivo com muita gente diferente, digamos... [pausa]... alternativa. Sou bastante religiosa (Pâmela é adventista do sétimo dia) e muitas dessas pessoas têm hábitos diferentes dos meus. Mas tenho muitos amigos tanto na faculdade quanto na igreja que frequento lá, ou nos lugares aonde vou. Por tudo isso, estou gostando muito do curso.

O Jornal - Explique melhor esse processo.

Pâmela - Eu vi que o meu futuro estava relacionado à arte. Fiquei entre a Música em uma universidade de São Paulo e o Desenho, opção do PEIES. Como eu não consegui bolsa para estudar em São Paulo, acabei indo para as Artes Visuais.

O Jornal - Antes dessa decisão, você já tinha ligações com o mundo artístico?

Pâmela - De certa forma, sim. Como eu falei antes, já era atraída para esse lado das artes. Pesquisava muito na internet, aprendi a desenhar, fui interagindo...

O Jornal - E o que você aprendeu sozinha é muito diferente da Academia?

Pâmela - É, sim. Antes, eu procurava nem imaginar como seria a faculdade, porque sabia que seria diferente de tudo o que eu imaginasse.

O Jornal - Antes de começarmos a entrevista, você disse que um trabalho seu, sobre o balneário, estava em São Paulo. Ele não estará na sua exposição. Como ele foi parar lá?

Pâmela - Eu tenho um amigo que mora lá.

O Jornal - Como você conheceu esse amigo?

Pâmela - Vendendo livros em Passo Fundo.

O Jornal - Você já foi vendedora de livros?

Pâmela - [risos] Já.

O Jornal - Escrever também é uma forma de arte. Além da música e das artes visuais, você já pensou em ser escritora, por exemplo?

Pâmela - Sim. Assim como a música e o desenho, escrever também é um processo de criação.

O Jornal - Como as paisagens de Salto do Jacuí interferem no seu processo de criação?

Pâmela - O contato, durante toda a vida, com a natureza, influencia. São muitas paisagens que, se você parar e olhar, poderiam muito bem acabar em um quadro, ou outro trabalho.

O Jornal - No seu ponto de vista, como isso poderia ser explorado em Salto do Jacuí?

Pâmela - Salto do Jacuí tem um potencial enorme nesse sentido, mas não é muito explorado. Fui, uma vez, a uma exposição de fotografia da Juliana Pozzatti (formada no mesmo curso e na mesma universidade onde Pâmela estuda). Gostei muito e lembro de algumas fotografias até hoje. Quer dizer, poderíamos ter mais eventos assim na cidade.

O Jornal - Artisticamente falando, Salto do Jacuí rende, então?

Pâmela - Rende. Já pensei até em trazer alguns colegas meus para cá, organizar uns passeios pelo município, ver como cada um retrata o que vê pela frente. Salto do Jacuí inspira.

O Jornal - Você está nervosa para sua primeira exposição?

Pâmela - Ah, não tem como não ficar. É a mesma impressão de mostrar os trabalhos aos professores.

O Jornal - Não assusta mais saber que será avaliada, agora, também por quem não entende de arte?

Pâmela - [risos] Não! Assustaria mais se houvesse muita gente que entendesse de arte na exposição. Ainda estou aprendendo...



LinkWithin

Related Posts with Thumbnails