domingo, 11 de janeiro de 2009

Marcas de uma tragédia

A poucos dias eu pensava em como estávamos protegidos contra enchentes como ocorreram em Santa Catarina. Mas é ingênuidade pensar que em qualquer lugar estaremos 100% seguros...
Ah minha terrinha... Abençoada como se fosse um paraíso! Cidade com um relevo desenhado de forma perfeita, emoldurada pela lindas águas do Jacuí... Nunca será alagada!
Mas veio então o granizo. De surpresa depois de uma tarde de sol, a qual passei às margens do meu querido rio... Ao chegar em casa, demorou pouco para o tempo se armar. Fiquei feliz... Assim como a Priscila, menina de seis anos, neta da Irmã Odete, que planta hortaliças para vender...
Só que nossas espectativas foram apenas enganadas. Não choveu o suficiente para regar o chão seco... Choveu pedras! Pedras de gelo... Grandes como um ovo de galinha (e maiores!). E o vento as lançou comm força contra os telhados finos e grossos, perfurando como se fossem feitos de papel ressecado pelo fogo...
A horta da Irmã, foi moída. E a pequena que sempre viveu com ela desabafou:
_ Mãe, a senhora pediu e eu orei para chover. E não para vir tempestade...
Isso talvez ainda está ecoando no coração de muita gente. Na verdade, o Brasil inteiro está chorando porque chove de mais em alguns lugares, de menos em outros, muito forte em outros... Nosso país de Norte a Sul sofre com a fúria da natureza! Há pessoas que vivem reconstrindo e perdendo novamente...
Não foi tão grave como as enchentes. Ninguém morreu! Mas hoveram feridos, desabrigados e perdas significativas. O que dá esperança, são as doações, os voluntários de municípios vizinhos, além da união para reconstruir tudo e seguir com fé!

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